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segunda-feira, 20 de junho de 2011

EU PEDI A OGUM!!!


EU PEDI A OGUM
Eu pedi a Ogum, para retirar os meus vícios.
Ogum disse: Não!
Eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles.

Eu pedi a Ogum , para fazer meu filho aleijado se tornar completo.
Ogum disse: Não!
Seu espírito é completo, seu corpo é apenas temporário

Eu pedi a Ogum para me dar paciência.
Ogum disse, Não!
Paciência é um subproduto das tribulações; Ela não é dada, é aprendida.

Eu pedi a Ogum para me dar felicidade.
Ogum disse: Não!
Eu dou bênçãos; Felicidade depende de você.

Eu pedi a Ogum para me livrar da dor.
Ogum disse: Não!
Sofrer te leva para longe do mundo e te traz para perto de mim.

Eu pedi a Ogum para fazer meu espírito crescer.
Ogum disse: Não!
Você deve crescer em si próprio! Mas eu te podarei para que dês frutos.

Eu pedi a Ogum todas as coisas que me fariam apreciar a vida.
Ogum disse: Não!
Eu te darei a vida, para que você aprecie todas as coisas.

Eu pedi a Ogum para me ajudar a AMAR os outros, como Ele me ama.
Ogum disse: . Ahhhh, finalmente você entendeu a idéia.. Muita Luz!

terça-feira, 14 de junho de 2011

A pemba na umbanda!!!



Pemba é um objeto presente nos rituais Africanos mais antigos que se conhecem. É fabricada com o pó extraído dos Montes Brancos Kimbanda e a água que corre no Rio Divino U-Sil. É empregada em todos os Rituais, Cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas. Os médiuns e as Entidades Espirituais que atuam no Centro de Umbanda costumam desenhar pontos riscados com um giz de calcário, conhecido como pemba. Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado para outros fins de rituais de limpeza e proteção.

Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de energias. A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às vezes, sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.

O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja, os trabalhadores da Umbanda são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.

A Pemba, através do seu elemento ígneo, fogo,
Manipula as energias psíquicas do ser humano;
Pela água lava, limpando o espiritual da áurea;
Pelo ar transporta para o campo de origem;
Pela terra, através de seus filtros, retorna suas
Funções equilibrantes.

Pela pureza, a Pemba é um dos poucos elementos
Que pode tocar a cabeça do médium, sendo utilizada
Para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.

Confecciona-se a Pemba com uma substância
Chamada “caulim” (argila pura de cor branca),
Importado da África. Com o tempo, o “caulim”
Foi substituído pela dificuldade de importação,
Pelo “calcário” e a ”tabatinga”.

Sua confecção é bem simples;
Basta misturar uma pequena quantidade do material
Citado acima triturado com um pouco de goma arábica
Diluída em um pouco de água, Deixá-la secar um pouco,
E antes que a massa endureça dar a ela o formato desejado.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Covardia é crime hediondo!!





Covardia é crime hediondo

Eu sei que sou um pouco nervoso, digamos temperamental. Às vezes, permito que os sentimentos sobressaiam à razão. Quando isso acontece, não somente comigo, não conseguimos mensurar as conseqüências de nossos atos. Invariavelmente, quem acaba sofrendo com isso são nossos familiares e amigos.

Mas o que você faria se flagrasse uma pessoa agredindo seu filho? Isso, agredindo seu filho, aquele pequeno ser que dá todo significado a sua vida. Aquele pequeno ser indefeso que você confiou a uma pessoa que deveria cuidar dele, protegê-lo, alimentá-lo.

Temos visto nos noticiários de várias emissoras de TV e em vários sites da web que os casos de agressão à criança tem aumentado assustadoramente. São crianças sendo violentadas, espancadas, mortas por pessoas que, geralmente, acreditamos ser de confiança.

Babás, familiares e até pais e mães descontam nas crianças uma culpa que não deveria ser atribuída a elas. A violência contra crianças deveria ser punida com severas penas (talvez com pena capital, dependendo do ato).

Pergunto-me como uma pessoa pode agredir um bebê, que chora por ter fome ou por dor de barriga? Como uma pessoa pode agredir uma criança com deficiência, já que ela não consegue dizer ou mostrar o que se passa com ela? Como uma pessoa pode agredir um idoso que deu sua vida para criar e cuidar de uma família e que não possui mais forças se defender? Como uma pessoa pode agredir um cachorro (ou gato, ou qualquer outro animal) que está nas ruas, em sua maioria, porque algum irresponsável o adotou quando filhote e o colocou “nas ruas” quando não o queria mais?

Que tipo de seres humanos estamos nos tornando? Como assim o cachorrinho que trazia felicidade para a casa não “serve” mais? Como assim bater em um bebê que chora por querer colo? Como assim agredir uma criança deficiente? Como assim maltratar um idoso? Como assim achar tudo isso normal e não fazer nada?

Ver este tipo de situação e não se indignar é preocupante. Considerar que esta situação é corriqueira é preocupante. Achar que só porque não está acontecendo em nossas casas não devemos nos manifestar é preocupante. Resumindo: ficar calado é preocupante.

Não podemos culpar “as oportunidades da vida” e nos conformar com estas situações. Alguns intelectuais diriam que estes fatos acontecem por falta de educação, que isto é culpa do governo, que não possuíam estrutura familiar...  eu chamo isso de covardia, ignorância, maldade...

Má índole existe em qualquer camada social e está na hora de parar de falar que só filho de pobre não dá certo na vida ou que lhe falta oportunidade e que isso deixa as pessoas revoltadas. E por isso elas descontam em quem não pode se defender?

Não sou exemplo a ser seguido. Não sou perfeito. Estou muito longe disso. Tenho muitos defeitos, talvez incontáveis. Mas a covardia não é uma palavra que faz parte de meu dicionário. Pense duas vezes antes de cometer atos de covardia. E lembre-se: somos responsáveis, unicamente, pelos nossos próprios atos.


Martim Barbosa
Jornalista
Pós Graduado em Gestão da Comunicação
Professor de Karate

quarta-feira, 8 de junho de 2011

São João Batista na Umbanda é Xangô



Na umbanda, em muitas casas, São João Batista vem na força de Xangô.

João era valoroso pregador, amigo da justiça e da verdade.

Operário, é ele o símbolo rude da verdade.

Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer com Jesus, o santuário de sua realização.

Chamado o Batista porque, por ele, o povo era batizado no rio Jordão, confessando os seus pecados.

João Batista e Jesus Nazareno eram primos em segundo grau, porque Maria e Isabel, mães de Jesus e João, eram primas.

Diz-se que Jesus e João eram muito amigos e sempre andavam juntos, com pouca diferença de idade (João era mais velho).

João é o precursor, ou seja, o preparador do caminho para Jesus.

Aquele que O batizou nas águas do rio Jordão. De extrema força interior, representa Xangô na parte da justiça, da verdade e da disciplina na luta contra as baixas emoções.

Na imagem de Xangô com o leão, o leão significa todas as nossas paixões contidas, domadas.

“São joão batista é xangô
ele é dono o meu destino até o fim
se um dia minhafaltar a fé
oh meu senhor
que role essas pedreiras sobre mim”


Também vemos São João Batista, na força de Xangô, como protetor do povo boiadeiro.

Isso porque João era considerado “a voz que clama no deserto”.

Aquele que ia na frente, abrindo os caminhos pra Jesus.

Vestia-se de peles de animais e alimentava-se de mel silvestre e frutas.

Usando um cinto largo a volta da cintura e o seu cajado de pastor de ovelhas.

Pregava pelo caminho e batizava a todos que pedissem.

Por vir na frente, batizando, lidava com as forças brutas, sem lapidação.

Lenda de Xangô

Xangô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu

reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade

violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria

assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que

a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída

seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um

conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira

e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e

quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê,

machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao

serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes

línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de

guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e

renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um

emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de

Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade

própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e

os martirizava impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro

que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim

tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade,

mas que queima com seus raios os mentirosos e delinqüentes.





quinta-feira, 2 de junho de 2011

A honra também se ensina!!!



É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.

É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.

É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que este diz desconhecer.

É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.

É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada juntos aos seus eleitores.

Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.

Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.

Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.

Quando os filhos são pequenos, não damos a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.

Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele uma mudança de comportamento.

Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre a importância da palavra de honra.

Assim, a palavra empenhada não é cumprida, e nós não fazemos nada para que seja.

Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não tem o peso que deveria.

É importante que pensemos a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.

É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.

Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs.

Que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.

Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.

Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.

Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.

Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.